Qual o Contexto? 

A infecção por Monkeypox foi declarada uma Emergência em Saúde Pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), refletindo a preocupação global com sua disseminação. Em resposta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota técnica detalhando os principais sintomas da doença, como lesões papulovesiculares, febre e linfadenopatia, e enfatizando a necessidade de protocolos de contingência locais e notificação compulsória de casos no Brasil.

Em que se Baseou Esta Nota? 

A maior concentração de casos de Monkeypox ocorre na África, com a República Democrática do Congo respondendo por mais de 90% dos casos. O aumento contínuo de casos em diversos países africanos levou a OMS a declarar a Monkeypox como uma Emergência em Saúde Pública em 14 de agosto de 2024. No Brasil, foram registrados 709 casos em 2024, com predominância na região Sudeste. A doença se manifesta tipicamente com lesões cutâneas papulovesiculares, febre, linfadenopatia, calafrios e sintomas respiratórios. O período de incubação varia de 6 a 16 dias, e a transmissão entre humanos ocorre por contato próximo desde o início dos sintomas até a cicatrização completa das lesões cutâneas. Embora a doença geralmente tenha um curso benigno, é crucial seguir protocolos de isolamento para os infectados e notificar as autoridades sobre casos suspeitos ou confirmados.

Qual o Impacto na Prática? 

Dado o número significativo de casos e o potencial de transmissão, a OMS classificou a Monkeypox como uma emergência em saúde pública. Contudo, é importante enfatizar que, até o momento, não estamos diante de uma nova pandemia. A recomendação é identificar rapidamente a doença, aplicar protocolos de contingência e isolamento para casos suspeitos ou confirmados, e garantir a notificação às autoridades competentes. Atualmente, não há recomendação para vacinação em massa.