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    Um debate atualizado sobre o manejo de Incidentalomas Hipofisários

    12 de outubro de 2024

    2 minutos de leitura

    Confira:

    Recife - PE, 11 de Outubro de 2024. Em recente apresentação no CBEM 2024, a Dra. Andrea Glezer, referência em neuroendocrinologia, discutiu as principais recomendações da Endocrine Society (ES) e da French Endocrine Society (FES) para a avaliação de pacientes portadores de oncologia. E a partir deste cenário de apreciação, as recomendações para a condução destes casos se tornam cada vez mais relevantes.

    Micro e Macroadenomas: Diferentes Abordagens

    As diretrizes abordam de forma distinta os micro e macroadenomas hipofisários. Para os primeiros, a recomendação é a investigação de hiperfunção com dosagem de prolactina e IGF-1 para todos os pacientes, e a avaliação de hipercortisolismo apenas em casos com sinais clínicos sugestivos. A avaliação de hipofunção, por sua vez, é recomendada pela ES para todos os microadenomas, enquanto a FES sugere essa avaliação apenas em lesões entre 6-9 mm. Já para os macroadenomas, ambas as sociedades recomendam a avaliação completa da função hipofisária basal.

    A Importância do Aconselhamento ao Paciente

    A Dra. Glezer enfatizou a importância da comunicação com o paciente sobre a natureza benigna da maioria dos incidentalomas e sobre a necessidade de acompanhamento. 

    "É fundamental que o paciente entenda a natureza e o acompanhamento da lesão para evitar ansiedade e gastos desnecessários", salientou a especialista.

    Desafios e Próximos Passos

    A expectativa pela atualização das diretrizes é latente, até porque, as atuais recomendações, embora importantes, são de 2011 e 2015. A evolução da área e o acúmulo de novas evidências científicas demandam a atualização constante dessas recomendações. Pensando nisso, a elaboração de novas diretrizes, que considerem os avanços diagnósticos e terapêuticos, se torna fundamental para garantir o melhor manejo dos pacientes com incidentalomas hipofisários.

    Em suma:

    O diagnóstico incidental de tumores hipofisários representa um desafio clínico. As diretrizes da ES e da FES fornecem um guia valioso para a avaliação e o acompanhamento desses pacientes. Ainda, o que não se pode deixar de ressaltar é: a comunicação clara e transparente com o paciente é essencial para minimizar a ansiedade e garantir a adesão ao tratamento.

    Referências: 


    Autor do conteúdo

    Nara Queiroz


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/um-debate-atualizado-sobre-o-manejo-de-incidentalomas-hipofisarios


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