Maiores Níveis de Atividade Física Reduzem o Risco de ICFEp, Mas Não de ICFeR
15 de maio de 2024
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Uma recente pesquisa examinou a interconexão entre a atividade física, monitorada por acelerômetros, o tempo sedentário e a incidência de insuficiência cardíaca, tanto com fração de ejeção reduzida (ICFEr) quanto preservada (ICFEp), em mulheres de 63 a 99 anos. Os achados revelaram que uma maior quantidade de atividade física reduz significativamente o risco de ICFEp, ao passo que períodos extensos de sedentarismo aumentam esse risco. A mesma associação não foi vista com ICFEr.
O estudo envolveu uma coorte prospectiva que contou com quase 6.000 mulheres idosas sem diagnóstico prévio de insuficiência cardíaca. As participantes foram monitoradas por acelerômetros que registraram seus níveis de atividade e sedentarismo durante uma semana. Ao longo do acompanhamento, novos casos de insuficiência cardíaca foram identificados, destacando uma correlação entre menor risco de IC global e ICFEp, e atividade física, enquanto um aumento no tempo total de sedentarismo esteve associado a um maior risco.
De maneira interessante, os benefícios de níveis mais elevados de atividade física não se estenderam para insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. No entanto, estas descobertas têm o potencial de impactar políticas públicas de saúde que promovam a atividade física e a redução do sedentarismo entre mulheres mais velhas. Isso poderia contribuir para a diminuição da incidência de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, uma condição que atualmente possui opções limitadas de tratamento.
Autor do conteúdo
Equipe DocToDoc
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Públicação Oficial
https://app.doctodoc.com.br/conteudos/maiores-niveis-de-atividade-fisica-reduzem-o-risco-de-icfep-mas-nao-de-icfer
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