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    Infusão de Apolipoproteína A1 Não Reduz Mortalidade Após IAM

    06 de maio de 2024

    um minuto de leitura

    Qual o contexto?

    O efluxo de colesterol da parede arterial é considerado o mecanismo-chave pelo qual a lipoproteína de alta densidade (HDL) afeta a aterosclerose. A apolipoproteína A-I (apoA-I), a principal porção proteica de HDL, é o mediador predominante do efluxo de colesterol que está comprometido em pacientes com coronariopatia. Portanto, um ensaio clínico randomizado investigou o impacto das infusões de CSL112, uma apolipoproteína A1 humana, após infarto agudo do miocárdio (IAM). 

    Como o estudo foi feito?

    18.219 pacientes pós-IAM, com doença arterial coronariana multivaso e fatores de risco cardiovascular foram alocados para receber quatro infusões semanais de CSL112 ou placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos no desfecho primário de morte cardiovascular, IAM ou AVC em 90 dias, 180 dias ou 365 dias. Houve um aumento significativo de eventos de hipersensibilidade no grupo CSL112.

    Qual o impacto na prática?

    Este estudo desafia a eficácia das infusões de apoA-I em pacientes pós-IAM. Sua publicação destaca a necessidade contínua de compreensão sobre o papel do colesterol HDL na aterosclerose. Na prática clínica, o foco na redução do colesterol LDL deve permanecer primordial para prevenir eventos cardiovasculares adversos, dada a falta de benefício demonstrado pelas infusões de apoA-I.


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/infusao-de-apolipoproteina-a1-nao-reduz-mortalidade-apos-iam


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