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    ERA 2024 - Osteoporose Monogênica: Diagnóstico e Tratamento

    21 de junho de 2024

    2 minutos de leitura

    Qual o contexto? 

    O pico de massa óssea, atingido entre 20 e 30 anos, é crucial para a saúde esquelética e é influenciado principalmente por fatores genéticos. A osteoporose (OP) de início precoce, que ocorre em crianças e adultos jovens antes desse pico, interrompe ou inibe o alcance esperado da densidade óssea máxima, aumentando o risco de fraturas. Entre as causas de OP precoce estão as causas monogênicas, sendo a osteogênese imperfeita a mais frequente.

    Resumo da palestra: 

    A osteoporose monogênica é uma forma rara, mas significativa, de fragilidade óssea causada por mutações em genes específicos. A principal forma é a osteogênese imperfeita (OI), uma doença óssea hereditária comum caracterizada por variantes nos genes do colágeno tipo 1 (COL1A1 e COL1A2), resultando em baixa densidade óssea e fragilidade com manifestações fenotípicas variáveis. Outros genes também podem estar envolvidos, como IFITM5, relacionado à calcificação de membranas interósseas. Mutações em genes da via de formação óssea, como WNT1 e LRP5, inibem a diferenciação dos osteoblastos, levando a menor formação óssea. Outras formas de osteoporose monogênica incluem mutações nos genes PLS3, SMS2 e outros. A investigação deve incluir testes genéticos após uma anamnese e exame físico completos, identificando estigmas de doenças genéticas e excluindo raquitismo, osteomalácia e causas secundárias. Em crianças com fraturas, a investigação deve considerar as características das fraturas e a avaliação de fenótipos sindrômicos e manifestações extra esqueléticas.

    Qual o impacto na prática? 

    Até 55% dos casos de osteoporose idiopática podem ser, na verdade, de osteoporose monogênica não diagnosticada. A avaliação genética é crucial para identificar a fragilidade óssea em pacientes após a exclusão de causas secundárias. O diagnóstico genético permite um aconselhamento preciso e a escolha adequada da medicação, como o uso de bisfosfonatos para osteogênese imperfeita (COL1A1 e COL1A2) ou anabólicos para mutações nos genes WNT1 e LRP5, onde há comprometimento na formação óssea.


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/era2-osteoporose-monogenica-diagnostico-e-tratamento


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