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    EndoSociety 2024 - Enfrentando os perigos ocultos da Lipoproteína (a) como um fator de risco para doença cardiovascular

    02 de junho de 2024

    2 minutos de leitura

    Gissette Reyes-Soffer, MD. 
    Columbia University Irving Medical Center, Columbia Vagelos College for Physicians and Surgeons, New York, NY, USA.

     QUAL O CONTEXTO?

    A lipoproteína(a) é um fator de risco conhecido para doenças cardiovasculares. Esta lipoproteína raramente é verificada em indivíduos com doenças cardiovasculares. O objetivo deste simpósio é explicar a importância da Lp(a), revisar dados sobre medicamentos em estágio avançado de desenvolvimento e discutir o papel da aférese de lipoproteínas em pacientes com níveis elevados de Lp(a)

     RESUMO DA AULA / PALESTRA:

     Altos níveis de lipoproteína(a) Lp(a), uma lipoproteína contendo apoB100, são um fator de risco independente e causal para doenças cardiovasculares ateroscleróticas por meio de mecanismos associados ao aumento da aterogênese, inflamação e trombose e também está relacionada a estenose de válvula aortica. 
    A Lp(a) é predominantemente um determinante de risco cardiovascular monogênico, com ≈70% a ≥90% da heterogeneidade interindividual em níveis sendo geneticamente determinados. Os 2 principais componentes proteicos das partículas de Lp(a) são apoB100 e apolipoproteína(a). Lp(a) continua sendo um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mesmo no cenário de redução efetiva do colesterol de lipoproteína de baixa densidade plasmática e apoB100. Pois comparada ao Ldl ela se encontra em menor quantidade mas é 6 x mais aterogênica.
    Quem deve ser investigado?
    Quando há história de doença cardiovascular prematura própria ou familiar. Se ela for >= 50 Mg/dl toda a família deve ser aconselhada a avaliar também. 
    Existe uma calculadora de risco que deve ser aplicada aos pacientes com lipoproteína a elevada lpaclinicalguidance.com para estratificação do risco.

    IMPACTO NA CLÍNICA:

    Reconhecer que à lipoproteína a é um fator de risco importante para doença cardiovascular e trombose, e que por isso deve ser investigada em casos específicos, não só para constatar sua presença, mas para que condutas terapêuticas possam ser tomadas.

    Vamos citar o impacto na prática clínica de acordo com os estudos abordados na palestra:

    Direções futuras na redução da Lpa 

    Connie Baum Newman, MD
    New York University Schl of Medicine, Warren, NJ, USA.

     

    Ela reforça que a lipoproteína a aumenta em 2 a 3 X ao longo da vida de infarto do miocárdio e estenose calcificada de válvula aórtico independente dos níveis de ldl e seus níveis elevadas reclassificam a pessoa como tendo alto risco cardiovascular, sendo necessário intensificar a redução do ldl e outros fatores de risco 
    Existem trials clínicos de medicações para sua redução, mas ainda é necessário saber o real impacto disso em redução dos eventos cardiovasculares 
    O valor ideal é < 30 Mg/dl e se > 50 já é muito alto risco
    Medicações aprovadas FDA 
    inibidores PCSK9 - 20 a 30% 
    Estatinas neutras ou levam a discreto aumento 
    Ezetimiba promove redução de 7% 

    EM ESTUDO:

    oligo nucleotídeo antisense - pelacarsen trial HORIZON acaba em 2025
    Small interfering RNA siRNA olpasiran OCEAN 2026, zerlasiran lepodisiran ACCLAIM 2029
    Pequena molécula que se liga a apo A muvalaplin 

    Importância clínica 
    Se aprovadas serão uma opção para redução da lp a em pessoas com doença cardiovascular ou com alto risco e que já estão com demais intervenções terapêuticas 
    Os efeitos na calcificação aortica e insuficiência cardíaca ainda estão em investigação.

     

    O futuro é agora: aférese da lp a combate o risco cardiovascular da lp a 

    Eliot Brinton. 
Utah Lipid Center.

    Aprovado em 2020 pelo FDA reduz níveis de lp a e taxa de eventos de dç cardiovascular 
    Sendo razoável recomendar para pacientes com insuficiência cardíaca ou doença aterosclerótica coronária ou periferica em que a lp a permanece acima de 60 e ldl colesterol acima de 100 mesmo com medidas máximas adotadas, embora só tenha evidências observacionais


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/endosociety-2024-enfrentando-os-perigos-ocultos-da-lipoproteina-a-como-um-fator-de-risco-para-doenca-cardiovascular


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