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    EASD 2024 - Qual é a relação entre disfunção mitocondrial e o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2?

    09 de setembro de 2024

    2 minutos de leitura

    Qual o Contexto?

    O distúrbio miocárdico diabético é definido como disfunção miocárdica sistólica e/ou diastólica na presença de diabetes. O diabetes raramente é responsável exclusivamente pela disfunção miocárdica, mas geralmente atua em associação com obesidade, hipertensão arterial, doença renal crônica e/ou doença arterial coronariana, causando comprometimento miocárdico aditivo. Diante disso, esse tema foi abordado pelo Dr. Eberhard Standl durante sua palestra no evento da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD) 2024.

    Resumo da Palestra:

    O palestrante inicia reforçando que ainda existem grandes incertezas sobre o distúrbio miocárdico diabético. Apesar dessas incertezas, existe uma associação indiscutível entre diabetes tipo 2 (DM2) e desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Os mecanismos metabólicos subjacentes à heterogeneidade do risco de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE) em indivíduos com diabetes tipo 2 permanecem incertos. O Dr. Standl mostrou um estudo que investigou a associação de metabólitos circulantes relacionados à disfunção mitocondrial com o risco de eventos cardiovasculares adversos maiores em indivíduos com diabetes tipo 2. Metabólitos como acilcarnitinas de cadeia média e longa foram associados a maior risco de MACE. Esses biomarcadores podem aprimorar modelos de predição de risco cardiovascular e responder à terapia. O palestrante conclui reforçando sobre a descoberta de uma nova assinatura metabólica mitocondrial relacionada à fisiopatologia, sinalizando cardiopatia diabética iminente, reversível por terapia baseada em GLP1.

    Qual o Impacto na Prática?

    Na prática clínica, temos a descoberta de uma assinatura metabólica mitocondrial que pode prever a cardiomiopatia diabética, potencialmente reversível por terapia com GLP1. O palestrante questiona sua relação com peptídeos natriuréticos, especificidade para diabetes versus obesidade, e o impacto de inibidores de SGLT2 no tratamento.


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/easd-2024-qual-e-a-relacao-entre-disfuncao-mitocondrial-e-o-risco-de-eventos-cardiovasculares-em-pacientes-com-diabetes-mellitus-tipo-2


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