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    Congresso ESICM 2024 - Existe Espaço Para Betabloqueador e Controle de Frequência em Choque Séptico?

    11 de outubro de 2024

    um minuto de leitura

    Qual o Contexto?

    Taquicardia persistente mantida no choque séptico está associada a uma maior mortalidade. Assim, o estudo Landi-SEP buscou avaliar se o landiolol seria seguro e efecaz na redução e manutenção da frequência cardíaca controlada no choque séptico. Ao término da análise, os autores concluíram que a medicação foi capaz de controlar a frequência cardíaca sem causar uma piora na instabilidade hemodinâmica, com aumento de vasopressores ou de outros eventos adversos.

    Como o Estudo Foi Feito?

    196 pacientes com choque séptico e taquicardia foram randomizados em 7 países para receberem a terapia padrão para o choque em conjunto com landiolol, versus receber apenas a terapia padrão. O objetivo era manter a frequência cardíaca entre 80 e 94 bpm.  A ocorrência do desfecho primário de controle da frequência cardíaca foi significativamente maior no grupo que recebeu a intervenção. O Lactato médio foi em torno 4 mmol/l em cada grupo. Não houve aumento na dose de noradrenalina nem diferença na pressão arterial após o início do landiolol. Houve um aumento de vasopressor nas primeiras 24 horas após início da medicação, mas esse efeito não se manteve após esse período. 

    Qual o Impacto na Prática?

    O estudo sugere que o uso do landiolol parece ser seguro para o controle da frequência cardíaca em pacientes com choque séptico. Porém, ainda não temos uma recomendação formal para realizar essa terapia, pois se trata de um estudo de fase 2. Assim, até o momento, não é um estudo que impacte na prática clínica das UTIs.


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/congresso-esicm-2024-existe-espaco-para-betabloqueador-e-controle-de-frequencia-em-choque-septico


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