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    Combinação Hipolipemiante É Benéfica Pós-Síndrome Coronariana Aguda

    25 de setembro de 2024

    2 minutos de leitura

    Qual o Contexto?

    A associação de estatinas com inibidores do PCSK9 reduz o colesterol LDL sérico, os volumes de ateroma e os eventos cardiovasculares ateroscleróticos. No entanto, o alto custo do inibidor do PCSK9 e a aversão do paciente a terapias injetáveis limitam seu uso. Por isso, foi realizado este estudo randomizado, que mostrou que, mesmo em terapia de curto prazo, o uso do inibidor do PCSK9 em associação com estatinas pode melhorar os desfechos após síndrome coronariana aguda (SCA).

    Como o Estudo foi Feito?

    Foram randomizados em 2 grupos 52 pacientes com SCA, submetidos à angioplastia primária para tratamento da artéria culpada pelo infarto, com LDL > 70mg/dl em vigência de estatinas e exibindo estenoses leves a moderadas de vasos não culpados: 29 foram alocados no grupo que receberia inibidor do PCSK9 (evolocumab 420mg – 3 meses) e 23 no grupo que receberia placebo. O desfecho primário foi a mudança na espessura mínima da capa fibrosa da placa aterosclerótica (MEC), desde avaliação inicial até 9 meses. Os resultados mostraram que a MEC, no período estudado, foi maior no grupo que recebeu o inibidor do PCSK9 em comparação ao placebo (100µm x 50 µm), demonstrando que a associação de inibidores do PCSK9 e estatinas resulta em uma maior incidência de espessura mínima de capa fibrose e estabilização mais significativa de placa, em comparação ao placebo, reduzindo, assim, o risco de eventos ateroscleróticos após-SCA.

    Qual o Impacto na Prática?

    O estudo apresenta grande relevância para prática clínica, pois fornece dados fisiológicos que sustentam uma conduta já  orientada pelos guidelines mais atuais: em pacientes de alto risco cardiovascular, mesmo por um período curto, a associação de inibidores do PCSK9 com estatinas promove a estabilização de placa aterosclerótica, melhora perfil lipídico e evita novos eventos ateroscleróticos. Dessa forma, esta associação é considerada uma boa prática cardiológica, melhora desfechos e deve ser utilizada em pacientes de alto risco.


    Autor do conteúdo

    Equipe DocToDoc


    Referências

    Públicação Oficial

    https://app.doctodoc.com.br/conteudos/combinacao-hipolipemiante-e-benefica-pos-sindrome-coronariana-aguda


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