Qual o Contexto?

As hérnias discais estão entre as doenças mais prevalentes da coluna, sendo a principal causa de cirurgia em pacientes em idade produtiva. As hérnias são mais comuns em L4-L5 e L5-S1. Diante do exposto, esse tema foi abordado em palestra ministrada pelo Dr. Martin Fabio Jennings Simões no Congresso Brasileiro de Reumatologia de 2024.

Resumo da Palestra: 

O palestrante inicia destacando que o exame físico inicial é crucial para pacientes com dor lombar, pois ajuda a identificar a causa da dor, avaliar a força muscular e detectar alterações sensoriais, elementos essenciais para definir o tratamento de hérnias lombares. No entanto, o diagnóstico definitivo é feito por ressonância magnética. Cerca de 85% dos pacientes melhoram com tratamento conservador em 8 a 12 meses, sendo necessário avaliar fatores como estágio da doença degenerativa, instabilidade da coluna e compressão neural para guiar a terapia. O tratamento conservador inclui AINEs, corticoides, analgésicos e opioides, com foco em reabilitação e fortalecimento muscular. Infiltrações peridurais também podem ser eficazes, enquanto terapias complementares apresentam resultados controversos. O Dr. Simões finaliza explicando que cirurgia é indicada em casos de déficit neurológico, falha no tratamento conservador ou achados radiológicos específicos. 

Qual o Impacto na Prática Clínica? 

Na prática, a abordagem terapêutica personalizada, com o uso adequado de recursos, impacta diretamente a morbidade e a qualidade de vida dos pacientes.