Arritmias Cardíacas Atingem Mais de 1 em Cada 3 Alpinistas no Everest
07 de junho de 2024
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Um estudo de coorte prospectivo explorou a incidência de taquiarritmias e bradiarritmias em indivíduos saudáveis durante a escalada do Monte Everest. A investigação revelou que mais de 1 em cada 3 participantes experimentou arritmias cardíacas durante a ascensão, principalmente quando o oxigênio suplementar não era utilizado.
41 indivíduos saudáveis, todos do sexo masculino, com idade média de 33,6 anos, foram submetidos a ECG de 12 derivações, ecocardiografia transtorácica e teste de esforço antes da expedição, além de monitoramento ambulatorial do ritmo cardíaco antes e durante a escalada. Dos 34 indivíduos que alcançaram o acampamento base (5300 m), 32 subiram até 7900 m ou mais alto, e 14 chegaram ao cume do Everest. Arritmias cardíacas ocorreram em 38,2% dos participantes, com eventos bradiarrítmicos predominando. A maioria dos eventos ocorreu em altitudes mais baixas sem uso de oxigênio suplementar.
Os resultados deste estudo sugerem que escaladores de alta altitude estão em risco significativo de desenvolver arritmias cardíacas. O ambiente hipóxico hipobárico de alta altitude aumenta a vulnerabilidade a arritmias cardíacas devido à hipóxia arterial, desequilíbrios eletrolíticos e respiração periódica. Isso indica a necessidade de estratégias de monitoramento e prevenção mais rigorosas para esses indivíduos.
Autor do conteúdo
Equipe DocToDoc
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Públicação Oficial
https://app.doctodoc.com.br/conteudos/arritmias-cardiacas-atingem-mais-de-1-em-cada-3-alpinistas-no-everest
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